ÁREA DE ATUAÇÃO

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Professora Amanda Gurgel: O grande Exemplo a ser seguido.



A professora do Rio Grande do Norte Amanda Gurgel virou heroína da causa da classe, por melhores salários, nas redes sociais. Um vídeo no qual ela silencia os deputados do RN em audiência pública quando fala sobre a situação crítica da educação já tem mais de 500 mil visualizações no You Tube. Desde o começo da tarde desta quarta-feira (18) o nome "Amanda Gurgel" já está na lista brasileira dos Trending Topics, no Twitter.
Em seu depoimento, Amanda Gurgel acaba fazendo um resumo preciso sobre o quadro da educação no Brasil apresentando seu contracheque de R$ 930 reais. "Como as pessoas até agora, inclusive a secretária Bethania Ramalho, apresentaram números, e números são irrefutáveis, eu também vou fazê-lo. Apresento um número de três algarismos apenas, que é o do meu salário, de R$ 930".
A professora continua seu discurso dizendo que "os deputados deveriam estar todos constrangidos com a educação no estado do Rio Grande do Norte e no Brasil. Não aguentamos mais a fala de vocês pedindo para ter calma. Entra governo, sai governo, e nada muda. Precisamos que algo seja feito pelo estado e pelo Brasil. O que nós queremos agora é objetividade".
Ela não criticava apenas o baixo salário, mas a péssima qualidade da educação brasileira sob o ponto de vista das estruturas físicas das escolas, além do transporte escolar que constitui uma problemática incontestável.

sábado, 21 de maio de 2011

A vergonha do país na BLITZ da Educação do Jornal Nacional


  Alguns municípios brasileiros foram surpreendidos pela reportagem do Jornal Nacional da Rede Globo, provocando alvoroço e confusão entre as Prefeituras e os professores.
   O grande problema detectado foi a desigualdade na qualidade da educação.
     A equipe encontrou um grande contraste entre duas escolas tão próximas geograficamente – são escolas que estão na mesma cidade, e não em regiões ou estados diferentes. Uma escola tem o índice de educação melhor que a média nacional, onde crianças, aos 7 anos, são praticamente alfabetizadas, e a outra escola, com uma realidade tão diferente, onde a equipe encontrou jovens de 13 anos, na sala de aula, ainda analfabetos.
Você que é professor deve está rindo nesse momento porque isso talvez não soe como novidade nesse Brasil tão extenso e indiferente para com seus problemas. Mas, quero deixar uma pergunta para que possamos refletir:
E se a blitz do JORNAL NACIONAL chegasse em sua cidade para conhecer a escola em que você trabalha, como reagiria?
Acompanhada de um especialista em educação Gustavo Ioschpe, (que poderia ser um professor), a equipe chega às escolas de ensino fundamental vistoriando e entrevistando todos que lá estão, utilizando-se de um documento chamado IDEB.
VOCÊ SABE O QUE É ESSE TAL DE O IDEB?
O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) foi criado pelo Ministério da Educação em 2007 e representa a iniciativa pioneira de reunir num só indicador dois conceitos igualmente importantes para a qualidade da educação: fluxo escolar e médias de desempenho nas avaliações.
O indicador é calculado a partir dos dados sobre aprovação escolar, obtidos no Censo Escolar, e médias de desempenho nas avaliações do Inep, o Saeb – para as unidades da federação e para o país, e a Prova Brasil – para os municípios. O IDEB também é importante por ser a ferramenta para acompanhamento das metas de qualidade do PDE para a educação básica. 

BLITZ NA ESCOLA DE SUCESSO. MÉDIA DO IDEB: 6.0
 - Limpeza, disciplina, organização, cuidado com as crianças. Equipamentos modernos sendo usados e atividades extracurriculares também.
- Na turma do 2° ano, a antiga 1ª série, a professora Heidi tem 24 anos de magistério e pós-graduação, com salário de 3,5 mil. Os pequenininhos já escrevem frases simples.
- Para quem chega a uma escola pública como essa chama a atenção a limpeza, o capricho, tudo arrumado.
Mas o especialista em educação destaca outros fatores nessa escola tão bem classificada: “Algumas coisas importantes, como envolvimento da família. A escola puxa a família. A escola faz com que a família venha.
- Outra coisa é acreditar e cobrar do aluno e não admitir o insucesso. Então o aluno que não está aprendendo tem aula de reforço. Em outro turno, o aluno vem aqui e aprende.
- Dever de casa, outra coisa absolutamente fundamental para o aprendizado, todos os dias, as professoras passam dever de casa e corrigem o dever de casa. São pequenas diferenças que fazem um bom resultado”.

BLITZ NA ESCOLA COM DIFICULDADES. MÉDIA DO IDEB: 3,6.
No mesmo município, outra realidade:
-As instalações estão mal cuidadas e mesmo depredadas: vidros quebrados, luzes queimadas. Como não há refeitório, o almoço é servido na sala de aula.
- A diretora Catherine Thume lamenta as condições, reclama da falta de professores e também da pouca participação das famílias.
- Na sala de aula de alfabetização, a professora Carla tem oito anos de magistério, com salário de R$ 3 mil, praticamente igual ao da professora da melhor escola pública da cidade. Na mesma sala há crianças com 9 anos e as mais velhas com 14 anos.
       Para Gustavo Ioschpe, a escola tem muitos problemas, mas a direção, os professores, as famílias e os alunos precisam reagir porque o prejuízo é de todos.
Todo professor, diretor e outros funcionários precisam estar convictos de que todos os alunos podem e devem aprender. A escola não pode nunca desistir do aluno e tem sempre que insistir para que ele aprenda e domine totalmente a matéria. Não é tarefa fácil. Mas vale a certeza de ter insistido, do que o medo de não ter enfrentado os problemas da educação brasileira.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

SE TUDO FOSSE EM VÃO, NÃO HAVERIA NECESSIDADE DO BEM.

BRAGANÇA PAULISTA-SP
Ainda escuto muitas pessoas indignadas com acontecimentos horríveis e chocantes que fazem nossa mente parar no tempo, nos fazendo desconfiar se vale mesmo a pena, fazer o bem conforme apregoam homens e mulheres da paz em todo o mundo.
Os gestos de carinho e amor são cada vez mais grotescos ou menos existentes. A atitudes positivas, benevolentes e cheias de generosidade são transformadas em gotículas de bondade que não agradam essa mesma sociedade que fica impressionada com tanta barbárie, violência e descaso com a vida humana.
No momento em que escrevo essas palavras, 33 meninas são abusadas sexualmente no Brasil. Ou seja, em apenas cinco minutos. Então. fica um questionamento a esse respeito:
E você? O que pensa disso?
Será que realmente está sendo em vão, a necessidade de amar, fazer o bem?